Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A greve dos servidores do INSS completa, nesta terça-feira (26), 30 dias e, nesse período, cresceu a fila de beneficiários à espera de uma resposta aos pedidos de aposentadorias, auxílios, salário maternidade e BPC (Benefício de Prestação Continuada). Uma reportagem do Jornal O Globo, com base em dados do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), aponta que, pelo menos, 2 milhões e 800 mil pessoas, aguardam a análises dos pedidos de benefícios.

A paralisação dos servidores, que reivindicam reajuste salarial, realização de novos concursos e fim das terceirizações, entra em uma nova fase com a decisão da Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde,Trabalho, Previdência e Assistência Social) , em entrar com mandado de segurança coletivo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra os descontos salariais feitos pelo INSS na folha de servidores que deixaram de trabalhar. O desconto nos salários é um dos temas da reunião virtual, a ser realizada pela Fenasps, nesta terça-feira, a partir das 17 horas.

Confira na íntegra no Jornal Alerta Geral a participação do correspondente, Diassis Lira

GREVE SEM DATA PARA ACABAR

O sofrimento para os segurados da previdência social que dependem do atendimento dos servidores ou dos médicos peritos para manter ou receber benefícios tende a aumentar ainda mais: entre 2005 e 2022, a quantidade de servidores ativos no INSS caiu de pouco mais de 42 mil para 19 mil, e o último concurso, para 950 vagas, foi realizado em 2015. O quadro deficitário de pessoal tem uma conseqüência direta: ritmo desacelerado na análise de processos.

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