As medidas de restrição da mobilidade para conter a disseminação do novo coronavírus tanto no Ceará quanto em outras cidades brasileiras, afetaram fortemente a população ocupada no país, sobretudo a partir de abril deste ano. A informação foi publicada nesta segunda-feira na Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
De acordo com a pesquisa, os registros administrativos para o setor formal revelam impacto negativo de forma generalizada, mas de intensidade variada nos segmentos. O mais atingido, em termos relativos, foi o setor de alimentação e alojamento, seguido pelo da construção. Os setores de administração pública e de agricultura foram os que tiveram menos impacto com a crise.
Segundo a Carta de Conjuntura, entre os segmentos mais afetados, houve impactos também severos no setor de serviços domésticos, caracterizados pela forte presença da informalidade.