A poucos dias do início da nova legislatura, que começa, oficialmente, no dia primeiro de fevereiro, o Senado, a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa tendem a continuar sob o comando dos atuais presidentes. No atual cenário, as bancadas do Ceará estão fora do protagonismo pelo comando do Congresso Nacional.
Entre as três Casas, o Senado tem clima de embate, com duas candidaturas – uma, do atual presidente Rodrigo Pacheco, do PSD. Do outro lado, a candidatura do senador eleito Rogério Marinho, que é do PL, e aliado ao ex-presidente Bolsonaro.
Rogério ganhou apoio nas últimas horas do PP e do Republicanos. Rodrigo e Marinho duelam na briga pelos votos e, até esse momento, nenhum dos dois pode se considerar favorito para dirigir o Senado no biênio 2023-2024.
O senador cearense Eduardo Girão (Podemos) se lançou candidato apenas para marcar presença e ocupar espaços e não tem chances de atrair apoio de outros colegas parlamentares.
CÂMARA
Já na Câmara Federal, o deputado Chico Alencar, do PSOL do Rio de Janeiro, decidiu se lançar candidato à Presidência da Câmara para marcar presença no debate, mas não consegue, hoje, atrair o apoio de aliados do Governo Lula – como as bancadas do PT, PC do B, PV e PDT, que se anteciparam para endossar a reeleição do atual presidente Artur Lira.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
E, na Assembleia Legislativa, o presidente Evandro Leitão, do PDT, já conta com o apoio de 40 colegas deputados para um novo mandato à frente da Mesa Diretora. Se ganhar projeção e visibilidade, Evandro pode surgir, também, como opção para Prefeitura de Fortaleza nas eleições de 2024.
Confira na íntegra a participação do correspondente Sátiro Salles