A expectativa dos brasileiros sobre os novos caminhos da Previdência Social é marcada por uma triste estatística: em três anos, caiu, em 15%, o número de trabalhadores domésticos com carteira assinada.
Esse percentual representa, pelo menos, 300 mil empregados domésticos que perderam o registro na carteira de trabalho.

O Brasil tem, atualmente, 1.780.000 empregados domésticos com carteira assinada. Entre os trabalhadores que perderam o emprego, milhares estão na Região Metropolitana de Fortaleza e cidades do Interior do Estado.

Esses profissionais, que tem a carteira assinada, que tem direito à férias, jornada de trabalho definida e 13º salário, recebem, também, quando demitidos, o seguro desemprego.

Os direitos trabalhistas para os empregados domésticos passaram a valer a partir de 2015. Entre o início da vigência dessas conquistas e os dias atuais, o mercado de trabalho – para os serviços domésticos, enfrenta uma grave crise econômica, com desemprego e redução de renda.

O mais preocupante: com as poucas oportunidades de voltarem ao mercado de trabalho, os empregados domésticos engrossam as estatísticas da informalidade e deixam de contribuir para a previdência social.