Após registrar queda na passagem entre maio e junho, o endividamento na Capital cearense voltou a subir neste mês. O índice passou de 65,8% no mês passado para 67,9% neste mês, alta de 2,1 pontos percentuais, segundo revelou pesquisa divulgada nessa quinta-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará.
A proporção de consumidores com dívidas em atraso também cresceu no período, passando de 22,4% em junho para 22,9% neste mês, alta de 0,5 ponto percentual. O tempo médio de atraso ficou em 71 dias e a principal justificativa dos consumidores para o não pagamento é o desequilíbrio financeiro, citado por 65,2% dos consumidores.
O segundo motivo mais citado para o adiamento de pagamentos é o uso dos recursos em outras finalidades, com 33,6%, seguido da contestação da dívida (12,1%). Apesar das respostas, 76,5% dos fortalezenses afirmaram fazer orçamento mensal e acompanhamento eficaz de seus gastos e rendimentos.