Desafiando todas as ordens, a feira da rua José Avelino persiste. O comércio sobrevive nas ruas e calçadas sem se importar com os serviços que são realizados. Mesmo com todo este movimento, os trabalhos na José Avelino e na Alberto Nepomuceno prosseguem. Apesar das barreiras, muitas pessoas invadem os canteiros de obras. Difícil é para os operários trabalharem em meio a tanta gente.

O comércio só acaba quando a fiscalização e a Guarda Municipal chega pela manhã. Os vendedores correm para não perder a mercadoria. De acordo com o relato de ambulantes, a guarda age com agressividade mesmo com mulheres idosas, jogando bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, usam de violência e apreendem mercadorias. Mesmo com toda pressão, os feirantes mandam um recado para a Prefeitura de Fortaleza: Eles não pretendem abrir mão da José Avelino tão cedo.