O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, comemorou as novas regras para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Sou um entusiasta desta MP. Desde a primeira conversa com o ministro da Educação, Mendonça Filho, eu aderi à proposta. Apoiar a educação dos nossos jovens é a melhor forma de promover o desenvolvimento do nosso país”, afirma o ministro.

O Novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será dividido em três modalidades e começará a funcionar já em 2018. No total, o Novo Fies vai garantir 300 mil vagas, das quais 100 mil a juros zero, para estudantes com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos.
Helder Barbalho determinou que a equipe do Ministério da Integração preste toda ajuda ao Ministério da Educação para efetivar o financiamento do FIES pelos Fundos Regionais (Constitucionais e de Desenvolvimento) administrados pela pasta.

O ministro da Integração Nacional explica que não há risco de faltar recursos para apoiar os futuros projetos de desenvolvimento para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ele destaca que a programação financeira para os próximos quatro anos é mais do que suficiente para fazer frente às demandas por financiamentos.

Os Fundos Constitucionais são voltados, prioritariamente, a empreendedores de pequeno e médio porte e contemplam, inclusive, agricultores familiares por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Esses fundos financiam projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Já os Fundos de Desenvolvimento destinam-se a empreendimentos de grande porte, inclusive na área de infraestrutura, com capacidade de gerar novos negócios. Esses são os fundos da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO).

DESEMPENHO 1º QUADRIMENTES 2017
Para se ter uma ideia do potencial desta nova modalidade de financiamento, podemos apontar que nos primeiros quatro meses deste ano, o volume de empréstimos já contratados via fundos constitucionais do Nordeste (FNE), do Norte (FNO) e do Centro-Oeste (FCO) cresceu 54% em relação ao mesmo período de 2016.

Os projetos habilitados a receber recursos dos fundos constitucionais ultrapassaram R$ 5,9 bilhões. É a maior alta desde 2010, numa sinalização de que a economia brasileira começa a atrair novos investimentos.