O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que o novo fundo público para bancar as campanhas só passará caso seja atrelado ao chamado distritão. Deputados pretendem aprovar um novo fundo de R$ 3,6 bilhões, mas há resistência em trocar o atual modelo eleitoral pelo distritão.

Nesse novo modelo, são eleitos os mais votados. No atual, o proporcional, as vagas são distribuídas com base na votação total dos partidos ou coligações. Eunício defende ainda que os R$ 3,6 bilhões venham de recursos hoje já usados para fins eleitorais.

Segundo ele, com exceção do PT, há consenso para aprovação do distritão em 2018 e o distrital-misto (metade das cadeiras distribuídas pelo sistema atual e metade por eleição em distritos) de 2022 em diante.

Para os parlamentares, o ideal seria a mudança do presidencialismo para o parlamentarismo, com possível consulta à população em 2018, mas entendem que não há clima para aprovar a medida.