O Governo do Estado encerrou o ano de 2023 com 65.000 cirurgias eletivas realizadas no Interior e na Região Metropolitana de Fortaleza. A fila tinha uma demanda de 68.000 procedimentos cirúrgicos.
A Coordenadora do Programa de Cirurgias Eletivas da Secretaria de Saúde, médica Melissa Medeiros, disse, nesta quinta-feira, em entrevista ao Jornal Alerta Geral, que a projeção inicial previa a realização de 40 mil cirurgias, mas, ao final de dezembro, um balanço preliminar da Secretaria de Saúde apontou que a quantidade de pessoas atendidas passou dos 60 mil.
“Tivemos um grande esforço, principalmente durante esse segundo semestre, tentando acelerar e vendo a problemática das cirurgias eletivas, principalmente na regionalização do Ceará e não só Capital”, relata Dra. Melissa.
Melissa Medeiros disse que o número oficial sobre o quadro de procedimentos realizados será fechado no mês de março após concluídos todos os dados enviados pelos hospitais públicos e conveniados. Ela afirmou, ainda, que um importante avanço é com a redução do tempo de espera dos pacientes.
“Tivemos uma média final de 65 mil cirurgias. Saberemos o número exato no final de março quando finalizam o faturamento das cirurgias realizadas até dezembro de 2023”, afirma a Dra. Melissa.
INVESTIMENTOS E PARCERIA
O Programa Estadual de Redução das Filas para Cirurgias Eletivas foi lançado no mês de 2023 pelo Governador Elmano de Freitas com investimentos de R$ 170 milhões, sendo que, desse montante de recursos, R$ 27 milhões são oriundos do Governo Federal.
A parceria com o Ministério da Saúde, segundo Melissa Medeiros, vai avançar e, em 2024, a meta é a realização de 45 mil novas cirurgias. Melissa revela que, nesse momento, pelo menos, 55.000 pessoas estão na fila à espera de uma cirurgia eletiva, que é a cirurgia que não exige urgência.
“Com certeza atingimos nossa meta. Inicialmente, no começo do ano, a pactuação entre os programas estadual e federal era de 46 mil cirurgias e ultrapassamos. Pretendemos que este ano de 2024 a gente consiga realmente acelerar um pouco mais, principalmente, nas cirurgias que sabemos que tem maior demora pela autoincompatibilidade”, relata a médica.
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