O Governo do Estado do Ceará informou que irá pagar R$ 3,8 milhões para a reposição das cadeiras danificadas da Arena Castelão. A Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv) está na parte interna do processo de licitação para aquisição gradual das 8.478 novas cadeiras. A Sejuv anunciou que, até o dia 13 de dezembro de 2018, o compromisso da Arena Castelão era da Luarenas, empresa que administrava anteriormente a praça desportiva. À vista disso, ainda está em andamento o processo interno que gerou a notificação para que a Luarenas faça a reposição das cadeiras.
– O Estado paga e depois é ressarcido pela Luarenas e clubes – comunicou a secretaria por assessoria.
Em julho, o Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE), por meio do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudtor), aconselhou à Sejuv a reposição com rapidez das cadeiras danificadas. Segundo o promotor de Justiça Edvando França, de 2015 a 2018, por brigas entre torcedores, foi confirmado a quebra de 8.478 cadeiras na Arena Castelão. O MP-CE destaca que a ausência das cadeiras traz sérios riscos ao torcedor, além de retirar o controle financeiro dos borderôs.
“por facilitar possíveis fraudes em virtude da ocupação indevida do espaço deixado pelas cadeiras”.
Devido à Série A do Brasileiro, o prazo dado, em julho, era improrrogável de 90 dias.
Todas as cadeiras do lado do Ceará já foram pagas. Ceará sempre pagou as cadeiras. As que nós quebramos, no período que estamos usando agora, fazemos pagamentos direto ao Castelão. Na época da Luarenas, pagávamos à Luarenas. Não reconhecemos nenhuma além dessas como devidas. Não temos nenhuma dívida. Se tiver, a gente paga. Não fugimos da nossa responsabilidade. Mas tem que provar que foi a gente que quebrou. E não fomos comunicados de nada”, afirma o presidente do Ceará, Robinson de Castro.
O Fortaleza ainda não foi comunicado oficialmente, segundo o presidente Marcelo Paz.
Não fomos informados. O Fortaleza pagou jogo a jogo as cadeiras quebradas até agora. Tem um relatório pós-jogo da Sejuv, na relação desse ano está tudo resolvido. Isso é mais da rescisão de contrato do Governo com a Luarenas – afirma.