Mais uma tesourada do Governo Federal para combater fraudes em benefícios sociais. Em busca de receitas e maior eficiência nos programas sociais, o governo deu início a uma operação pente fino no BPC (Benefício de Prestação Continuada), direcionado a idosos e deficientes de baixíssima renda, e encontrou 60 mil benefícios irregulares. O Ministério do Desenvolvimento Social ainda não revelou o número de beneficiários que tiveram o BPC suspenso no Ceará, mas esses dados já poderão ser conhecidos nesta terça-feira. A produção deste site aguarda resposta da assessoria de Comunicação do MDS sobre pedidos de informações correspondentes ao número de Benefício por Prestação Continuada suspensos na Região Metropolitana de Fortaleza e cidades do Interior.
Os cancelamentos gerarão uma economia inicial estimada em R$ 670 milhões por ano. O Ministério do Desenvolvimento Social encontrou 17 mil pagamentos a pessoas que já morreram. Esses casos totalizam R$ 190 milhões por ano e já foram cancelados. Em outro cruzamento de dados, foram identificadas 43 mil pessoas que recebem o recurso mesmo possuindo renda maior que o valor fixado para entrar no programa.
Pelas regras, têm direito a um salário mínimo deficientes incapacitados e pessoas acima de 65 anos, nos dois casos com renda familiar inferior a um quarto do piso. O BPC corresponde ao valor mensal de 937 reais. Pelas regras, têm direito a um salário mínimo, deficientes incapacitados e pessoas acima de 65 anos, nos dois casos com renda familiar inferior a um quarto do piso. O programa, que atende hoje a 2,48 milhões de deficientes e 1,99 milhão de idosos e custa R$ 50 bilhões, não era revisado desde 2008.
Quem tem o BPC e não está enquadrado nos critérios de baixa renda, prepare-se: uma redução ainda maior de custos é esperada em 2018, quando peritos verificarão in loco as condições físicas e de moradia dos beneficiários. O programa, que atende hoje a 2,48 milhões de deficientes e 1,99 milhão de idosos e custa R$ 50 bilhões, não era revisado desde 2008.
As fiscalizações que vêm sendo realizadas em programas como auxílio-doença, Bolsa Família e aposentadoria por invalidez são consideradas pelo Ministério do Planejamento uma das fontes de receita para ajudar no cumprimento da meta fiscal. Essas varreduras, que geraram uma receita adicional superior a R$ 7 bilhões neste ano, chegaram ao BPC. Com informações da Folha de São Paulo.