O Raio X, instalado no Hospital Municipal Abelardo Gadelha, continua sem funcionar
e, diante do problema, o secretário encontro o diagnóstico em uma possível urucubaca,
enquanto um vereador, com origem indígena, sugere uma pajelância para o equipamento
sair do preg.
O Secretario de Saúde, Moacir Soares, bem que tem tentou, mas não conseguiu
convencer os vereadores quanto ao mistério que envolve o funcionamento
da máquina de Raio X do Hospital Municipal Abelardo Gadelha. A história é, no mínimo,
inusitada. Quando a atual gestão assumiu o controle da Prefeitura, visitou o Hospital e, dentre as muitas dificuldades, descobriu que a máquina não funciona há muito tempo. Depois da visita do técnico, viu-se que não valia a pena consertar.
O prefeito Naumi Amorim determinou, então, a compra de um novo Raio X, mas como a entrega tinha um prazo longo, o gestor resolveu alugar e, assim, atender a demanda no Hospital Municipal. Já se vão quase 20 dias e até hoje o aparelho não funcionou.
Segundo Moacir, inexplicavelmente, o Raio X se recusa a funcionar. Disseram
que era problema elétrico, mas eletricistas não conseguiram resolver.
“Acho que tem alguma urucubaca”, disse o secretário em tom de ironia. Como
resposta à linguagem mística do Secretário de Saúde, o o vereador Weiber Tapeba
se inspirou na cultura e costumes indígenas para sugerir e se oferecer para fazer
uma “pajelança” e colocar a máquina para funcionar. Weiber faz parte da tribo
Tapeba e é praticante da cultura indígena.
Enquanto isso, os usuários do SUS de Caucaia continuam no prejuízo sem
poder contar com o benefício. Quem tem condições procura fazer um exame
particular. Quem não tem fica esperando. Por outro lado, o município fica no
prejuízo, pois gastou em torno de R$ 13 mil para preparar o hospital para receber o equipamento e tem mais R$ 3.500 do aluguel. “Vamos ter que arcar com o prejuízo”, concluiu o secretário