A 10ª Região Militar do Exército, responsável pela coordenação dos carros pipas no Ceará e Piauí se manifestou sobre a paralisação dos pipeiros, anunciadas na manhã desta segunda-feira.

A categoria alega atraso nos pagamentos, redução nos valores do quilômetro rodado e também problemas no sistema de monitoramento veicular utilizado para rastrear os carros-pipa, conhecido como GRipa. Segundo o Exército, as pautas reinvidadas estão sendo analisadas, porém uma delas –  de atraso dos pagamentos – não acontece por culpa de falta de repasse, e sim pela falta de comparecimento dos pipeiros para prestar contas do serviço e, por isso, acabam ficando pendentes. Além disso, o exército ressalta que muitos deles não concordam com o dever de prestar contas.

O Exército afirma ainda que está aberto ao diálogo e que busca medidas de não desemparar a população das cidades que sofrem com a seca. A medida deverá prejudicar mais de um milhão de cearenses. A contratação, seleção, fiscalização e pagamento dos pipeiros é uma atribuição do Comando de Operações Terrestres (Coter) do Exército Brasileiro. Conforme o Ministério da Integração em maio deste ano o Governo Federal havia liberado R$ 192 milhões para o programa. A estimativa de investimento este ano na ação emergencial é de mais de R$ 1 bilhão.

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