Os dissidentes do PDT ganharam mais uma briga na Justiça: o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu manter o senador Cid Gomes na Presidência Regional da legenda e impôs mais uma derrota ao grupo liderado pelo ex-presidenciável Ciro Gomes.

O ministro do STF negou um pedido do Presidente Nacional do PDT, André Figueiredo, que tentativa derrubar uma decisão do juiz Cid Peixoto do Amaral, do Tribunal de Justiça do Ceará. O magistrado considerou legal a reunião do Diretório Estadual que oficializou Cid Gomes como presidente do PDT.

André foi ao STF alegando que o estatuto do partido foi descumprido, mas o Ministro Dias Toffoli considerou, em seu despacho, que a decisão do magistrado cearense não violou entendimento da Suprema Corte sobre a autonomia partidária.

NOVO RUMO PARTIDÁRIO


O senador Cid Gomes que, ao lado de deputados estaduais, deputados federais e prefeitos dissidentes, negocia um novo rumo partidário, mas, nesse momento, comemora vitória em todas as ações movidas na Justiça contra os pedetistas que, sob a liderança do ex-presidenciável Ciro Gomes, fazem oposição ao Governo de Elmano de Freitas (PT).

Com a decisão do Ministro do STF, Cid Gomes poderá continuar na Presidência do PDT até o dia 31 de dezembro de 2023 quando fica encerrado o mandato do atual Diretório Estadual. Antes dessa data, porém, Cid quer, com os aliados, anunciar o novo partido ao qual irá se filiar.