Em abril de 2021, o índice de atividades turísticas cresceu 2,4% em comparação ao mês imediatamente anterior, após retração em março (-20,0%), período em que houve regras mais rígidas no horário de funcionamento dos estabelecimentos.
Essa recuperação do setor fez o estado do Ceará ficar à frente dos demais estados do nordeste como Pernambuco (0,3%), Bahia (-3,1%) e atrás apenas do Rio Grande do Sul (12,4%), Paraná (9,7%), Santa Catarina (8,3%) e São Paulo (2,9%).
Em comparação a abril de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no estado avançou para 46,9%, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita nos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e locação de automóveis. Essa foi a maior variação desde fevereiro de 2014, quando a variação foi de 35,1%.
As 12 unidades da Federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (49,3%) e Rio de Janeiro (86,7%), seguidos por Bahia (123,1%), Minas Gerais (54,8%), Paraná (86,1%) e Pernambuco (127,4%).
No indicador acumulado de janeiro a abril de 2021, o agregado especial de atividades turísticas no Ceará recuou 28,0% frente a igual período de 2020. Regionalmente, todos os doze locais investigados também registraram taxas negativas no acumulado do ano, com as perdas vindas de São Paulo (-26,4%), seguidos por Rio de Janeiro (-12,9%), Minas Gerais (-16,6%), Paraná (-17,3%) e Rio Grande do Sul (-17,7%).

(*) Com informações SDI/IBGE