O empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, teve pedido de liberdade concedido pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro, na tarde desta segunda-feira (12). A defesa de Joesley havia pedido extensão de habeas corpus concedidos por Cordeiro, também hoje, a Neri Geller (PP), ex-ministro da Agricultura entre 2014 e 2015 e eleito deputado federal neste ano, e Rodrigo Figueiredo, secretário da pasta no período.
“Se tendo entendido na decisão paradigma que não seriam contemporâneos os riscos arguidos e não sendo admissível prender por falta de colaboração do acusado, também em face dos requerentes incide igual ilegalidade da prisão”, afirmou o ministro em seu despacho.
Assim como o empresário, eles foram presos durante a Operação Capitu, deflagrada pela Polícia Federal (PF) de Minas Gerais, na última sexta-feira (9). A ação da PF mirou um esquema de corrupção entre a JBS e o Ministério da Agricultura. Ricardo Saud, Florisvaldo Caetano e Demilton de Castro também foram beneficiados pelo ministro. Alvos de mandados de prisão, na semana passada, eles já haviam firmado colaboração premiada com a Justiça.
Além dos seis citados acima, ainda foram presos o vice-governador de Minas, Antônio Andrade (MDB), ministro da Agricultura entre 2013 e 2014, o deputado estadual João Magalhães (MDB), e o ex-secretário de Defesa Agropecuária Rodrigo Figueiredo, este último solto ontem (11) por decisão de Cordeiro. Segundo a investigação, a propina paga ao ministério para beneficiar a JBS era intermediada e distribuída por Eduardo Cunha (MDB), Andrade e Magalhães entre políticos do MDB.
Com informções Noticias ao Minuto