Com a chegada do Dia Mundial do Rim, nesta quinta-feira, 14 de março, toda a atenção se volta para a importância da saúde renal e os desafios enfrentados por milhões de pessoas em todo o mundo por causa das doenças renais. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2023 foram registrados cerca de 90 milhões de casos de insuficiência renal em atendimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde. 

No mesmo levantamento, foram contabilizados 17.430 milhões de atendimentos para tratamento com nefrologistas na rede pública, representando um aumento de 4,40% em relação a 2022, quando ocorreram 16.695 milhões de registros.

Os rins, responsáveis por filtrar resíduos e toxinas do sangue, regular os níveis de eletrólitos e manter o equilíbrio hídrico, desempenham um papel vital em nosso corpo. As doenças renais constituem um problema de saúde significativo, podendo afetar pessoas de todas as idades.

Entre as principais doenças renais, destacam-se o cálculo renal, que ocorre quando cristais se formam nos rins devido, principalmente, à falta de água no corpo. Outro problema é a doença policística renal, que é uma doença genética em que surgem muitos cistos nos rins, que acabam por ocupar todo o órgão, prejudicando seu funcionamento.

Os rins podem sofrer agravos muito intensos em decorrência de situações como desidratação profunda, infecções graves, grandes cirurgias, infarto agudo do miocárdio, perdendo a capacidade de funcionar adequadamente de forma transitória ou permanente. 

Segundo especialistas, entre os principais sinais de alerta de problemas nos rins estão inchaço nas pernas ou no rosto, cólica renal, infecção urinária, caracterizada por ardor ao urinar, dor lombar acompanhada de febre, urina com odor desagradável ou turva, dificuldade ou vontade frequente de urinar, presença de sangue na urina e fraqueza ou palidez inexplicada na pele, que não pode ser atribuída a outras causas. Pessoas com hipertensão e diabetes estão entre os principais fatores de risco da doença renal crônica.