O mercado de trabalho formal teve um saldo negativo de 43.196 empregos com carteira assinada no mes de março. Os dados divulgados nesta quarta-feira (24) são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, onde foram registradas 1.216.177 admissões e 1.304.373 demissões no período.
No Ceará, a quantidade de contratações em relação às demissões terminou negativa em março deste ano. O Estado registrou 4.638 postos formais a menos.
Este é o pior saldo de Março desde 2017, quando foram fechadas 63.624 vagas. No mesmo período do ano passado, o resultado foi positivo, com 56.151 vagas abertas. Em fevereiro, o Brasil havia criado 173.139 empregos formais.
Com isso, o Estado é o terceiro estado do Nordeste em redução de empregos formais.
– Alagoas: saldo de -9.636 postos (-2,79%)
– Pernambuco: saldo de -6.286 postos (-0,51%)
– Ceará: saldo de -4.638 postos (-0,40%)
Balanço estadual
A maior perda registrada foi no Ceará foi no setor da Construção civil, que apresentou diminuição de -2.188 vagas, seguido do Comércio, com -1022 vagas e Indústria de Transformação com -549.
Apenas dois setores tiveram resultados positivos: são eles Serviços Industriais de Utilidade Pública: com acrescimo de 0,68 e Administração Pública, com 0,09.
Balanço nacional
A maior perda registrada em março foi no setor de comércio, que apresentou uma diminuição de 28.803 vagas, seguido de agropecuária (-9.545), construção civil (-7.781), indústria da transformação (-3.080) e serviços industriais de utilidade pública (-662).
Três setores tiveram resultados positivos: serviços (4.572), administração pública (1.575) e extrativa mineral (528).
Os estados que apresentaram os piores resultados foram Alagoas (-9.636 vagas), São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986), Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638).
Os que anotaram saldo positivo foram Minas Gerais (5.163), Goiás (2.712), Bahia (2.569), Rio Grande do Sul (2.439), Mato Grosso do Sul (526), Amazonas (157), Roraima (76) e Amapá (48).