(FILES) In this file photo taken on December 14, 2020, a medical worker shows a vial with Sputnik V (Gam-COVID-Vac) vaccine against the coronavirus disease during the vaccination of medics at a clinic in the far eastern city of Vladivostok. - The Argentinean Health Ministry on December 23 authorized "with emergency character" the Sputnik V vaccine, whose first shipment is expected on Thursday in the South American country, after having approved the Pfizer-BioNTech vaccine, with which the government is negotiating a supply agreement. (Photo by Pavel KOROLYOV / AFP)

A chegada da vacina russa Sputnik V ainda é incerta. O Ministério da Saúde deve rescindir o contrato para a compra de 10 milhões de doses. O órgão espera concluir as análises jurídicas para anunciar a decisão. A falta de aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) será o argumento utilizado pelo governo federal para explicar o cancelamento da aquisição das doses.

Em junho, a Anvisa chegou a autorizar, com restrições, a importação “excepcional e temporária” da Sputnik V. O número de doses será restrito a 1% da população brasileira. Na prática, das 5,8 milhões de doses negociadas pelo Ceará, somente 183 mil puderam avançar na compra direta.

Além disso, cada lote da vacina russa entregue ao país dependerá ainda de aprovação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Sputnik V

A expectativa era de que a vacina chegasse ao nordeste na próxima semana, dia 28. A informação havia sido divulgada pelo Consórcio Nordeste. Cerca de 1,1 milhão de doses da vacina deveriam desembarcar no Recife (PE) e, em seguida, serem distribuídos para estados do Consórcio Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).