Cerca de 14 moradores do edifício que foi demolido por completo no dia 1º de julho na Maraponga pedem indenização estimada em R$ 2 milhões por conta dos danos morais e materiais em consequência da demolição do prédio. Requerida por meio de uma ação coletiva, os advogados que defendem cerca de oito famílias protocolaram o pedido nesta quarta-feira (24).
Para realizar a auditoria do levantamento, o advogado Túlio Vilanova, explicou que os moradores fizeram uma lista do que foi perdido valendo-se notas fiscais e extratos de cartão de crédito.
Com relação aos danos morais, a gente sugere ao juiz que, se os réus forem condenados, (seja aplicado) um valor de três vezes ao do dano material, contou Túlio Vilanova.
Conciliação
O advogado Túlio Vilanova disse que pode ser feita uma reunião de conciliação, entre os moradores e os proprietários do prédio. “Após a gente dar entrada, o juiz vai analisar essa petição e o próximo passo é convidar os réus para que eles possam apresentar a sua defesa”, conclui.
O advogado Gerônimo Abreu, que acompanha o caso para a defesa dos proprietários do edifício, aguarda notificação sobre o pedido de indenização. Gerônimo disse, ainda, que cerca de oito famílias que residiam no prédio já estão em acordo direto com os donos.