Procuradores, promotores e técnicos do Ministério Público Estadual se aprofundam, nesta quarta-feira, na análise de documentos, aparelhos de celulares e computadores apreendidos na Operação Fagos, desencadeada para apurar denúncias de fraudes em licitações para contratação de mão de obra em 21 municípios do Ceará.


O alvo das investigações são contratos que somam – juntos, 180 milhões de reais. A Polícia Civil cumpriu 20 mandados de busca e apreensão nas cidades Fortaleza, Aracoiaba, Caucaia e Maracanaú, no Ceará, e no município de Piracuruca, no Estado do Piauí.

Segundo o Ministério Público Estadual, agentes públicos e empresários são investigados como suspeitos de participação no que os promotores definiram como organização criminosa e sobre os quais recaem crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A pedido do Ministério Público Estadual, a Justiça determinou a quebra de sigilo de sigilo bancário e telemático e a indisponibilidade de bens de envolvidos no esquema de fraudes. São investigadas denúncias de irregularidades na contratação de mão de obra nos Municípios de Acopiara, Aracoiaba,
Itapipoca, Boa Viagem, Brejo Santo, Crateús, Forquilha, Guaraciaba do Norte, Ipueiras, Irauçuba, Itapiúna, Jucás, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente, Quixeramobim, Salitre, Senador Pompeu, Tabuleiro do Norte, Tejuçuoca, Tururu e Umirim.