“O presidente Bolsonaro entende o seguinte: que hoje existe uma verdadeira indústria da multa e tem gente ganhando dinheiro as custas do brasileiro e que há uma instalação desnecessária de pontos fixos de radares”, afirma Beto Almeida.

No entanto, o jornalista destaca que “não dá para tirar os radares”. Se o governo pensa que vai economizar, pois haverá um reflexo expressivo no número de acidentes.

A efetiva remoção de radares e lombadas eletrônicas pelas rodovias do Estado do Ceará marca esta terça-feira (9). A redução dos “cabeções”, como são popularmente chamados, acontece porque o contrato feito entre o Governo Federal e a empresa responsável chegou ao fim em janeiro de 2019.

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a instalação dos novos sensores foi suspensa até a revisão e a atualização de critérios pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit).

O órgão também já removeu os radares fixos que ficavam na rodovia BR-116, na altura do quilômetro 5, no Bairro Cajazeiras. Além desse trecho, outros equipamentos foram removidos da BR-116, como no trecho do Bairro Aerolândia, na altura do viaduto do Makro.

Luzenor de Oliveira afirma que, apesar de ser motivo de comemoração para alguns motoristas, há um lado negativo claro: nos trechos onde não há mais fiscalização, os motoristas irão ‘pisar fundo no acelerador’ e acabarão se envolvendo em acidentes.

Beto Almeida destaca que os radares móveis não entram nessa decisão, apenas para os fixos.