Após a deflagração da Operação Carne Fraca da Polícia Federal na última sexta-feira (17), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afastou 33 servidores citados na investigação. Nesta terça-feira (21), a pasta divulgou os nomes dos funcionários envolvidos e informou os dados dos 21 frigoríficos citados na operação e quais as condutas investigadas.
Segundo a Corregedoria-Geral do Ministério da Agricultura, esses servidores estão respondendo a processo administrativo disciplinar e já tiveram os nomes publicados no Diário Oficial da União (DOU) e no Boletim de Pessoal e Serviços Internos do Mapa.
Entre os investigados, há auditores fiscais, auxiliares operacionais, agentes de fiscalização e agentes administrativos. Já entre as empresas, o Ministério apontou a ocorrência de condutas de corrupção, irregularidades na certificação sanitária e uso de carne estragada.
Carne Fraca
A operação, cuja investigação começou há mais de dois anos, apura o envolvimento de fiscais agropecuários federais em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular a empresários do agronegócio.
É a maior operação já realizada pela Polícia Federal. Cerca de 1.100 policiais federais cumpriram 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão, em residências e locais de trabalho dos investigados nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Goiânia.
Fonte: Portal Brasil