O Governo Federal anunciou, nessa quinta-feira, o novo valor do piso nacional de salários do magistério. Com um reajuste de  7,64%, o piso ficará em 2 mil, 298 reais e 80 centavos. O valor é bem aquém do sonhado pelos professores, mas gera preocupação entre os prefeitos. Ao receber a notícia sobre o piso salarial, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) fez os cálculos e revelou que, com a elevação de apenas 7,64% ,  as Prefeituras irão arcar, em 2017, com um gasto adicional de 5 bilhões e 100 milhões de reais. O pagamento tem uma complementação do Governo Federal, mas a maioria dos prefeitos avalia que a projeção de arrecadação do Fundeb não tem se efetivado, ficando, assim, com as prefeituras,  segundo a  Confederação Nacional dos Municípios, o ônus de bancar a conta. A partir deste mês de janeiro, os novos prefeitos já trabalham com o reajuste do salário mínimo, que passa de 880 para 937 reais. A diferença, que é de 57 reais, tem pouco impacto na vida financeira de quem ganha o salário mínimo, mas, para, os cofres das prefeituras, a repercussão é grande. Os prefeitos reclamam com razão de que os aumentos e responsabilidades dos municípios estão se acumulando, enquanto as transferências federais ficam cada vez menores. E, em meio ao debate sobre o novo piso salarial do magistério, o governador Camilo Santana anunciou, nessa quinta-feira, a dist ribuição de quase 59 milhões de reais ara 20 mil professores a rede estadual de ensino. O beneficio representa, para muitos professores, o 14o salário. O dinheiro cai, nesta sexta-feira, na conta dos professores. Confira o editorial completo no player abaixo:

Editorial 13.01