Viabilidade das obras do Cinturão das Águas do Ceará (CAC) está comprometida. Atrasado no repasse de verbas do Governo federal vem afetando os recursos estaduais, provocando enxugamento das contas e impossibilitando a continuidade da obras no Cariri.
Trabalhadores que atuam no lote 3 do trecho 1 já receberam aviso prévio para demissão devido a paralisação dos trabalhos. Com três trechos e seis ramais ao todo, as obras do CAC se arrastam desde 2013 e já custaram aos cofres públicos mais de R$ 1,2 bilhão.
A empresa Marquise informa que está sem receber os repasses desde janeiro de 2019. Como consequência a obra, – que estava 40% concluída – está paralisada e cerca de 260 funcionários estão ameaçados de desligamento.
Os detalhes sobre as obras nos lotes 1 e 2, realizados pelas empresas Passarelli e PB Construções, respectivamente, ainda são desconhecidos. Em março deste ano, dia 29, o Ministério do Desenvolviemnto Regional (MDR) confirmou o envio de R$ 10,6 milhões ao Governo do Estado do Ceará.