Desde a última sexta-feira (20), O Estado do Ceará passa por uma onda de ataques criminosos. De acordo com a polícia, as ordens para as ações partiram de dentro dos presídios, mas não saíram das unidades por meio de aparelhos celulares. A comunicação partiu das visitas e contatos com advogados, de acordo com as investigações da polícia. O Ceará vive o 7º dia de uma nova série de atentados incendiários.
Segundo o secretário da Secretaria de Segurança Pública, André Costa, o órgão realizou buscas dentro das celas dos presos e não foram encontrados aparelhos celulares. A suspeita é que a comunicação exterior ocorreu por meio das visitas com os advogados dos presos.
Sobre os presídios do Ceará fizemos buscas realizadas e não foram encontrados telefones celulares nas celas destes presos. A comunicação deles não acontece pelo telefone celular. A única forma deles terem comunicação com mundo exterior é através das visitas ou contatos com advogados.
A operação Torre prendeu seis pessoas suspeitas de ordenar ataques desta onda de atentados. Um deles, integrante e fundador da facção criminosa responsável pelos ataques, foi preso em Pernambuco e enviava ordens diretamente a pessoas no Ceará fora do sistema carcerário. Outros quatro são internos em presídios cearense e uma pessoa está foragida.
Transferência de presos
Em resposta as ações criminosas, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) recebeu dois relatórios técnicos sobre a possibilidade de 12 presos serem transferidos o quanto antes para presídios federais. Esses relatórios estão sendo estudados e podem ser enviados para a Vara de Organização Criminosa.