O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) deflagrou nesta quinta-feira (20/09), na Cadeia Pública da Comarca de Icapuí, a Operação Manzuá. Participaram da Operação as Promotorias de Justiça de Execução Penal e Corregedoria de Presídios, a Promotoria de Justiça de Icapuí, o Núcleo de Investigação Criminal (NUINC) e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO).
Com ordem judicial concedida pela Vara Única da Comarca de Icapuí, a equipe realizou inspeção extraordinária, visando a busca e apreensão de celulares, drogas e outros materiais ilícitos. A cautelar foi pedida no Procedimento de Investigação Criminal (PIC), instaurado pela Promotoria de Justiça de Icapuí.
A Operação culminou na apreensão de 14 celulares (um deles destruído por um detento membro de facção criminosa), 3 pendrive, chips e drogas. De acordo com os promotores de Justiça que participaram da ação, a Cadeia Pública de Icapuí se encontra em “péssimas condições”. Segundo os membros do MPCE, como a Cadeia possui 44 presos, cerca de 32% dos detentos, em média, tinham aparelhos celulares.
A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Estado do Ceará, representada pelo Batalhão de Choque; da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), através do Grupo de Apoio Penitenciário (GAP), do Núcleo de Segurança e Disciplina (Nused), da Coordenadoria de Inteligência (Coint) e de agentes penitenciários da unidade. O nome da Operação faz referência à armadilha usada para a pesca de lagosta, uma das bases da economia local.
COM MPCE