O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (26) que a proximidade das eleições de 2018 atrapalha a possibilidade de votação da reforma da Previdência e encurta o calendário do governo, mas que existem condições de votar as propostas ainda neste ano.
“A aproximação da eleição faz com que sempre os votos, as posições políticas comecem a ser contagiadas. O parlamentar que busca a reeleição, ele sempre vai meditar. A proximidade com a eleição vai dificultando medidas que sejam mais custosas do ponto de vista popular? Vai dificultando sim”, afirmou.
Padilha confirmou que o governo perdeu votos na quarta-feira (25), durante a apreciação da denúncia contra o presidente Michel Temer, já por causa do possível impacto nas eleições de 2018.
Mas, segundo ele, o resultado não representa quem votaria pela reforma.
“Não podemos dizer que os mesmos votos da rejeição da denúncia são os votos da Previdência. Eu cito exemplo da bancada do PSDB. São coisas diferentes”, afirmou o ministro.
“O que eu tenho a dizer é que há todas as condições de aprovar [a reforma]. Existe hoje uma consciência de todo o Parlamento da necessidade da reforma”, afirmou.
“Essa não é uma questão de base, a reforma não é feita em favor do governo. Temos de pensar pelo Brasil.
Crédito da Folha de São Paulo