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Com 23.514 admissões e 28.995 desligamentos, o Ceará encerrou o último mês de 2018 com perda de 5.481 vagas no mercado de trabalho formal. Apesar do balanço negativo de dezembro, o estado fechou o ano de 2018 com 23 mil empregos com carteira assinada gerados.

Os dados integram o levantamento mais recente do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), divulgado na manhã desta quarta-feira (23). O relatório mostrou que, após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais. Porém, em dezembro do ano passado, foram fechadas 334.462 vagas formais.

No Ceará, o principal resultado negativo em dezembro veio da indústria de transformação, que perdeu 3.052 postos de trabalho formal no último mês do ano. A construção civil também contribuiu negativamente com 2.451 vagas a menos e o setor de Serviços teve saldo negativo de 304 postos. Na contramão, o comércio apresentou a maior geração de vagas em dezembro do ano passado, com 1.878 empregos.

Levando em consideração o resultado da geração de emprego por município cearense, a cidade de Aquiraz teve a maior geração de empregos em dezembro, com 260 postos de trabalho, seguido por Paracuru (57) e Iguatu, com 35 vagas. Fortaleza registrou saldo negativo de 397 vagas no período.

De janeiro a dezembro, o setor de serviços foi o que apresentou a maior geração de emprego, com 16.269 vagas. O número é fruto de 167.392 admissões e 151.123 desligamentos no período. Em seguida, aparece a Indústria de Transformação (3.872) e o Comércio, com 2.489 vagas.