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A Pesquisa de Orçamentos Familiares – Análise da segurança alimentar no Brasil 2017-2018, divulgada hoje (17) pelo IBGE, traz os resultados da situação de segurança alimentar ou insegurança alimentar existente nos domicílios brasileiros com as características do orçamento doméstico e o modo de viver das famílias.

No Ceará, o percentual de domicílios em situação de segurança alimentar foi de 53,1%, o que equivale a 1,5 milhão de domicílios, enquanto os em insegurança alimentar foram 1,3 milhão, o que equivale a 46,9% dos domicílios. Desses, a insegurança grave foi a situação de 6,2% dos domicílios.

No Nordeste, o Ceará (53,1%) era o terceiro Estado com maior percentual de domicílios em segurança alimentar, atrás da Bahia (54,7%) e do Piauí (54%). Por outro lado, o Maranhão apresentava o maior percentual de domicílios em Insegurança Alimentar (66,2%), seguido do Alagoas (56,7%).

É tido como situação de segurança alimentar o domicílio que tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.

No que diz respeito a insegurança alimentar, existem têm três graus: leve, moderada e grave. A insegurança leve corresponde a preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro e a qualidade inadequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentos. A insegurança moderada indica
redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

A Insegurança Alimentar Grave refere-se a redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.

*Com informações do IBGE