Picture of vials of the Pfizer-BioNTech vaccine against COVID-19 taken as elderly people are being inoculated amid the novel coronavirus pandemic, at the Belisario Porras school San Francisco neighbourhood in Panama City on March 4, 2021. (Photo by Luis ACOSTA / AFP)

A farmacêutica americana Pfizer anunciou, nesta terça-feira, que vai entregar ao Brasil mais 600,2 mil doses da vacina contra a Covid-19. A remessa, o 21º lote do imunizante enviado ao país pela empresa, está prevista para desembarcar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na noite de quarta-feira.

Na quinta-feira passada, a farmacêutica finalizou o envio de 2,4 milhões de doses na semana, totalizando, até agora, 15,5 milhões de vacinas da Pfizer/Biontech entregues ao Brasil, após acordo da empresa com o Ministério da Saúde.

Com a remessa desta semana, o total chega a 16,1 milhões das 200 milhões de doses do imunizante contratadas pelo governo federal. A companhia diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

A remessa desta quarta é menor do que as entregues pela farmacêutica recentemente, quando foram enviadas, nas últimas quatro semanas, 2,4 milhões de vacinas em cada uma, sempre divididas em três voos. A assessoria da Pfizer afirmou que os maiores envios do mês serão realizados “na última quinzena”.

No dia 20 de junho, a Pfizer enviou ao Brasil a primeira remessa de doses da vacina por meio do consórcio global Covax Facility. A entrega foi de 842 mil imunizantes.

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com segurança da Polícia Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

(*) Com informações O Globo