PIB bom
O PIB do Ceará fechou o primeiro trimestre de 2017 com um avanço de 1,87%, ante o quarto tri de 2016. O resultado supera o verificado no Brasil, que no mesmo período cresceu 1%. Os dados são do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Agropecuária, Indústria e Serviços foram os setores que mais puxaram o PIB local, com crescimentos respectivos de 10,39%, 1,81% e 1,78%.
Ainda assim
Em relação ao primeiro trimestre de 2016, a Agropecuária recuou 1,52% e Serviços, 1,26%. A Indústria foi o setor mais prejudicado dos três, com recuo de 2,12%. Em contrapartida, no primeiro tri, ante o mesmo período do ano passado, a Agropecuária teve avanço considerável de 15,2% no Brasil.
PIB ruim
Em 2016, o PIB do Ceará teve o pior resultado desde o início da série histórica, em 2002, amargando um recuo de 5,33%. O percentual divulgado hoje aponta o melhor avanço do PIB do Estado, desde o terceiro trimestre de 2014, quando houve um aumento de 2,11%. Desde então, todos os números eram negativos. Porém, em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB do Estado retraiu
1,40%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, a queda foi ainda mais acentuada: 4,66.
Energia dos ventos
O BNDES aprovou financiamento de R$ 1,037 bilhão para construção de três parques eólicos na Bahia e do Ceará, com potência total de 311,3 megawatts (MW). Os tomadores do empréstimo são os grupos EDF, Enel e Aliança, esta última subsidiária da Vale e da Cemig Geração e Transmissão.
Gerando empregos
De acordo com o BNDES, os empreendimentos darão prioridade à utilização de equipamentos nacionais e deverão gerar em torno de três mil empregos diretos e indiretos durante as obras. Os parques eólicos serão construídos nos municípios de Mulungu do Morro e Campo Formoso, na Bahia; e de Icapuí, no Ceará.
De pai pra filho
As condições financeiras do banco para o setor eólico envolvem apoio de até 70% dos itens financiáveis, com custo 100% vinculado à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), praticada nas operações da instituição. Além disso, o BNDES poderá avaliar a subscrição de até 100% de debêntures de infraestrutura emitidas pelo projeto.
Grana alta
Com a aprovação do financiamento, o total emprestado ao setor de energia eólica este ano chega a R$ 3,5 bilhões, quase o total aprovado pelo BNDES para projetos deste tipo no ano passado, que somou R$ 3,8 bilhões.
Carne ruim
A Proteste – Associação de Consumidores encontrou substâncias irregulares em carnes da Friboi, Frialto e Montana e nas mortadelas Cerrati e Confiança. Os resultados foram divulgados ontem (19) pela entidade. Entre as substâncias estão aditivos para conservação e outras que indicam deterioração dos produtos.
Maquiagem criminosa
A Proteste constatou a presença de nitrato em cortes de contrafilé Friboi JBS e nas picanhas Frialto e Montana. Segundo a entidade, esse aditivo é empregado nos produtos cárneos com o objetivo de melhorar o aspecto e prevenir o crescimento microbiológico, além de atuar como um antioxidante, ou seja, atua aumentando o tempo de conservação desses produtos.
A quem de direito
A associação enviará os resultados ao Ministério da Agricultura requerendo aumento da fiscalização, bem como a retirada do mercado das amostras que contém peróxidos e nitrato. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também receberá cópia desses resultados.
Outro lado
Em nota, a Friboi diz que suas carnes in natura são comercializadas livres de quaisquer conservantes e que não utiliza nitrato em nenhum momento do processo. “A marca coloca-se à disposição para enviar a lista oficial de compras da unidade citada, bem como de todas as outras plantas que fabricam produtos in natura, e, assim, comprovar que a substância não é adquirida por essas plantas”, diz.
Carne Fraca
Os resultados fazem parte da segunda fase do estudo com carnes bovinas, embutidos e cortes de frango. O objetivo é avaliar se os produtos comercializados em diversos estabelecimentos também apresentavam as inconformidades citadas pela Polícia Federal na Operação Carne Fraca.
Olha pro céu…
O preço médio das comidas preferidas pelos brasileiros nessa época de festas juninas subiu 2,70%, abaixo da inflação acumulada em 12 meses, compreendidos entre junho de 2016 e maio deste ano, que atingiu 4,05% pelo IPC/FGV. O item que mais contribuiu para puxar a inflação para baixo foi a batata-inglesa, com queda de 45,63%. Os dados foram divulgados ontem (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
Dinheiro na mão
Os trabalhadores com direito ao abono salarial do PIS e do Pasep referente a 2015 têm até o dia 30 de junho para ir a uma agência bancária sacar o benefício. O valor varia de R$ 78,00 a R$ 937,00, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou formalmente em 2015. O Ministério do Trabalho orienta os trabalhadores a não deixar para a última hora para não correrem o risco de perder o benefício.
Esquecidos
Depois de encerrado o período de saques, o dinheiro que não foi resgatado voltará para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e será usado para o pagamento de benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial do próximo ano. Até o dia 31 de maio, 1,83 milhão de trabalhadores ainda não tinham sacado o abono , o que corresponde a 7,56% do total de pessoas com direito ao benefício. O valor disponível para saque é de R$ 1,28 bilhão.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial ano-base 2015 quem está inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos; trabalhou formalmente por, pelo menos, 30 dias em 2015 com remuneração mensal média de até dois salários mínimo; e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Informações
Para saber quem tem direito ao benefício, os trabalhadores podem acessar a página verificasd.mtb.gov.br/abono , com o número do CPF ou do PIS/Pasep e a data de nascimento. A central de atendimento Alô Trabalho do Ministério do Trabalho, que atende pelo número 158, também tem informações sobre o PIS/Pasep.