O Partido Liberal anunciou, nesta quarta-feira, 7, a candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Regional e senador eleito Rogério Marinho ( RN) à presidência do Senado Federal. O nome escolhido pela sigla vai concorrer com o senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG), que disputará a reeleição.

A decisão pelo nome de Marinho foi tomada na manhã desta quarta-feira durante reunião conduzida pelo presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, com a bancada de senadores.

Durante coletiva de imprensa no Senado, que aconteceu logo após a reunião, Marinho frisou a importância do cargo para o qual vai disputar no ano que vem, e que “não fará uma presidência de oposição ao País, e sim a favor do Brasil”.

Marinho destacou também a importância de ter um parlamento independente, e um Senado que tenha as condições necessárias de “restabelecer a normalidade democrática e a liberdade de opinião, sobretudo a inviolabilidade dos mandatos dos parlamentares”. O ex-ministro declarou ainda que o PL tem a responsabilidade de defender um legado de transformações e de mudanças substanciais na economia do País.

“Há uma necessidade, em função das ameaças que estão postas no cenário de retrocesso, de danificar esse legado da sociedade brasileira, é importante que nós tenhamos um Senado independente, de fazer tratativas necessárias para ao mesmo tempo preservar esse legado em benefício da sociedade brasileira, e avançarmos nas mudanças estruturantes que estavam acontecendo nos últimos seis anos”, destacou.

Flávio Bolsonaro, líder do PL no Senado, enfatizou que, se eleito, Rogério Marinho vai buscar restabelecer a normalidade, o reequilíbrio, e a interdependência entre os poderes. “Uma independência marcada hoje em dia por um desequilíbrio, e é por isso que surge, naturalmente, uma indicação do PL ao cargo, além de ser o maior partido de senadores eleitos. Portanto, o PL tem essa legitimidade”, concluiu o senador.

Além de Flávio, participaram da coletiva o líder do Governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), o senador eleito por Santa Catarina, Jorge Seiff e o líder da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

COMANDO DO SENADO

A eleição para os cargos da Mesa Diretora do Congresso Nacional acontece em 1º de fevereiro de 2023, após a cerimônia de posse dos parlamentares. Com 14 senadores eleitos para o próximo ano, a legenda liberal terá a maior bancada do Senado.

(*) Com informações do PL