O governo avaliou que o estrago que a greve geral poderia causar a votação da reforma da Previdência foi menor do que se previa anteriormente. O Palácio do Planalto disse que o movimento foi enfraquecido, porque a população brasileira não concorda com as paralisações centradas, principalmente, nos serviços de transportes.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) desqualificou a greve, chamando-a de piquete, termo usado para definir um bloqueio, por um grupo de grevistas, dos acessos aos locais de trabalho.
Já líder do PT na Câmara, Carlos Zaratini (SP) garante estar convencido que a vida do governo ficará mais difícil daqui para frente, ao tentar aprovar a reforma da Previdência.
Para o líder da maioria na Câmara, Lelo Coimbra (PMDB-ES), a forma escolhida pelos organizadores da greve de fechar vias, prejudicando quem optou por trabalhar, foi errada. Ao invés de fortalecer o discurso da oposição contra as reformas, destacou, prejudica. Segundo ele, o debate das reformas continua e os congressistas precisam ouvir a população: