Após receber informações acerca do “bingo”, policiais civis iniciaram as diligências até a Rua São Pedro, onde constataram o funcionamento do local. Lá, havia mesas e cadeiras, com jogadores, além de vários equipamentos, uma máquina “sorteadora e também um painel eletrônico, onde apareciam os resultados dos jogos. O responsável, Maikon Gonçalves Pereira (38), apresentou documentos tentando comprovar, que o local possuía permissão para o funcionamento, mas a Polícia Civil não constatou nenhum mandado judicial, que autorizasse o “bingo” a manter sua atividades.
De acordo com o delegado Juliano Marcula, que coordenou os trabalhos policiais, o local arrecadava em torno de R$ 400 mil por mês com as realizações das jogatinas. Maikon foi encaminhado para a Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, onde foi autuado em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) no artigo 50 da Lei das Contravenções Penal. Além disso, o suspeito ficou como depositário fiel dos materiais apreendidos, até decisão posterior do Poder Judiciário. Ou seja, os equipamentos permanecem no prédio, alvo da ação policial.
Outros casos
No dia 07 de julho, um trabalho de investigação desenvolvido pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), juntamente com o Departamento de Inteligência Policial (DIP), culminou nos fechamentos de dois “bingos”. Os locais, situados nas Ruas Thomaz Pompeu e Monsenhor Bruno, no bairro Meireles, em Fortaleza, possuíam cerca de 160 máquinas caça-níqueis e foram identificados após uma denúncia anônima. De posse das informações, a Polícia Civil iniciou os levantamentos, que resultaram na desarticulação do esquema criminoso. De acordo com as apurações, as casas arrecadavam, diariamente, aproximadamente 100 mil reais, o que totalizava um lucro mensal em torno de R$ 3 milhões.
Fonte: SSPDS