Um imóvel, onde funcionava uma casa de jogos de azar, conhecido popularmente por “bingo”, foi fechado após um trabalho de investigação desenvolvido pela Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, na Área Integrada de Segurança 19 (AIS 19). O proprietário do local, que já responde criminalmente pelos crimes de contravenção penal, foi detido durante a operação ocorrida nessa terça-feira (25), no bairro Centro. Vários equipamentos, utilizados no funcionamento do estabelecimento clandestino, foram apreendidos pela Polícia Civil.

Após receber informações acerca do “bingo”, policiais civis iniciaram as diligências até a Rua São Pedro, onde constataram o funcionamento do local. Lá, havia mesas e cadeiras, com jogadores, além de vários equipamentos, uma máquina “sorteadora e também um painel eletrônico, onde apareciam os resultados dos jogos.  O responsável, Maikon Gonçalves Pereira (38), apresentou documentos tentando comprovar, que o local possuía permissão para o funcionamento, mas a Polícia Civil não constatou nenhum mandado judicial, que autorizasse o “bingo” a manter sua atividades.

De acordo com o delegado Juliano Marcula, que coordenou os trabalhos policiais, o local arrecadava em torno de R$ 400 mil por mês com as realizações das jogatinas. Maikon foi encaminhado para a Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, onde foi autuado em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) no artigo 50 da Lei das Contravenções Penal. Além disso, o suspeito ficou como depositário fiel dos materiais apreendidos, até decisão posterior do Poder Judiciário. Ou seja, os equipamentos permanecem no prédio, alvo da ação policial.

Outros casos

No dia 07 de julho, um trabalho de investigação desenvolvido pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), juntamente com o Departamento de Inteligência Policial (DIP), culminou nos fechamentos de dois “bingos”. Os locais, situados nas Ruas Thomaz Pompeu e Monsenhor Bruno, no bairro Meireles, em Fortaleza, possuíam cerca de 160 máquinas caça-níqueis e foram identificados após uma denúncia anônima. De posse das informações, a Polícia Civil iniciou os levantamentos, que resultaram na desarticulação do esquema criminoso. De acordo com as apurações, as casas arrecadavam, diariamente, aproximadamente 100 mil reais, o que totalizava um lucro mensal em torno de R$ 3 milhões.

Fonte: SSPDS