O indice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além de Fortaleza, outras três cidades registraram deflação em agosto. A mais expressiva foi em Belém (-0,22%), seguida por Fortaleza (-0,19%), Salvador (-0,06%) e Goiânia (-0,03%). No Brasil, o IPCA registrou alta de 1,9%.

Nos oito primeiros meses do ano, o IPCA acumulado em Fortaleza foi de 1,31%, enquanto que no período de 12 meses o índice atingiu 2,9%. No ano, o acumulado no país foi de 1,62%, bem abaixo dos 5,42% registrados em agosto de 2016. Este foi o menor acumulado no ano para um mês de agosto desde a implantação do Plano Real (1994).

No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA desacelerou para 2,46%, resultado inferior aos 2,71% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Esta foi a menor variação acumulada em 12 meses desde fevereiro de 1999 (2,24%). O índice está abaixo do piso da meta de inflação estipulada pelo governo, que é de 3% ao ano (1,5 ponto percentual abaixo do centro da meta, que é de 4,5% ao ano).

Conforme o IBGE, os alimentos para consumo em casa recuaram 1,84%, após a queda de 0,81% de julho. Os destaques foram: feijão-carioca (-14,86%), tomate (-13,85%), açúcar cristal (-5,90%), leite longa vida (-4,26%), frutas (-2,57%) e carnes (-1,75%). Entre maio e agosto, a redução no preço dos alimentos foi de 2,37%, segundo o IBGE.

De acordo com o IBGE, há diversos reajustes em preços de grupos de consumo importantes que irão impactar na composição do IPCA de setembro. Os reajustes mais relevantes são o aumento de 4,33% da tarifa de água e esgoto de Fortaleza, que será aplicado em 23 de setembro, e parte ainda do reajuste de 4,10% nas mesmas tarifas de Vitória, aplicado no fim de agosto.

Com informações G1 – CE