Os dirigentes da Confederação Nacional de Municípios (CNM) caíram em campo desde a última sexta-feira na mobilização para os prefeitos telefonarem aos deputados e senadores com o pedido para derrubada do veto presidencial à desoneração da folha salarial.


O projeto de lei vetado pelo presidente Lula prorroga o benefício fiscal para as empresas, mas estende, também, aos municípios a redução da alíquota do INSS. A CNM estima que a derrubada do veto pode representar uma redução anual de R$ 11 bilhões nas despesas de 4.000 cidades brasileiras.


MOBILIZAÇÃO GANHA DESTAQUE NO ‘ALERTA GERAL’


O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, como relata o repórter Sátiro Sales, dirigiu apelo aos prefeitos que entrem em contato com os deputados e senadores da bancada de cada Estado e peçam a derrubada do veto.


Segundo o líder municipalista, a decisão do Congresso Nacional será fundamental para garantir que as prefeituras tenham mais condições fiscal e financeira na Previdência Social, considerada pelo líder municipalista como um dos principais gargalos da administração municipal.

Ao defender à redução da contribuição do INSS, a CNM, por meio de nota, reiterou o cenário atual em que 51% dos Municípios com população de até 156.2 mil habitantes concluíram o primeiro semestre de 2023 com déficit primário, enquanto, no grupo acima desta faixa populacional, 26% apresentaram déficit. Outro ponto ressaltado pela Confederação ao presidente da República é a dívida dos Municípios com o Regime Geral da Previdência Social, que chega a quase R$ 200 bilhões.


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