Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A poucos dias para votação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, o governo Lula tenta atrair deputados federais e senadores a destinarem volume expressivo de recursos das emendas parlamentares para bancar obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A principal jogada é que, com essa medida, o dinheiro não será contingenciado, ou seja, será liberado com agilidade, agradando, assim, a parlamentares e prefeitos. Além do compromisso de liberação das verbas, o governo fará, também, um agrado aos apoiadores dessa proposta, que é dá uma obra a mais para os municípios.


BATE PAPO NO JORNAL ALERTA GERAL


Um exemplo: se a bancada de um estado destinar recursos para duas policlínicas, dentro do calendário do PAC, o governo bancará uma terceira unidade de saúde. Hoje, são 321 pedidos de policlínicas protocolados. Dependendo do tipo, da quantidade dos serviços, como relata o repórter Sátiro Sales, no Jornal Alerta Geral, cada policlínica pode custar entre R$ 15 milhões ou R$ 22 milhões e 400 mil reais.


Gerado pela FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza, o Jornal Alerta Geral é transmitido por mais de 20 emissoras de rádio do Interior do Estado e pelas redes sociais do @cearaagora.


GENEROSIDADE


A generosidade do Palácio do Planalto não é gratuita e, ao incluir as obras do PAC no guarda-chuva das emendas parlamentares, o governo terá maior controle do Orçamento da União, diminuindo, assim, o poder do Legislativo que se fortalece cada vez mais na decisão sobre o destino dessas de boa parte dessas verbas. A movimentação do governo é no sentido de definir, nesta semana, com deputados e senadores, a maior destinação das verbas das emendas parlamentares para as obras do PAC no Orçamento da União.

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