As novas regras para aposentadoria dos trabalhadores estão na fase final de definição. Com o placar de 60 votos a favor e 19 contra, o Senado aprovou, em segundo turno, o texto-base da reforma da Previdência nessa terça-feira (22). Mas ficaram pendentes de votação um destaque apresentado pelo PT e outro pela Rede, que serão votados nesta quarta-feira (23), a partir das 9h.

Confira mais informações com o correspondente do Jornal Alerta Geral, Carlos Alberto:

A principal medida da reforma da Previdência é a fixação de uma idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) para a aposentadoria, extinguindo a aposentadoria por tempo de contribuição.

O assunto foi repercutido pelos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida, no Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral (Expresso Fm 104.3 na Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior + Redes Sociais) desta quarta-feira (23).

Para Luzenor, a aprovação da reforma da Previdência significa um marco “porque é um tema que entrou na pauta de discussões do Congresso Nacional, mas sempre havia um entreve para avanços nas mudanças dos critérios para a concessão de benefícios previdenciários”.

O jornalista espera que com esse novo momento se tenha uma previdência mais “enxuta” e voltada a quem mais precisa e sem privilégios.

Para Beto a reforma ainda não acaba com os privilégios. Segundo o jornalista “é uma reforma necessária, ampla, profunda, mas ainda temos também profundos privilégios na previdência social, infelizmente”.

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O jornalista ainda ressalta sobre a expectativa relacionada às decisões que ainda serão determinadas como a reforma dos militares, a inclusão de estados e municípios e “principalmente, acabar com o privilégio que ainda permanece em relação a várias categorias do serviço público […] a previdência ainda continua sendo um foco de privilégios para poucos, infelizmente”.

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O objetivo com a reforma, segundo o governo, é reduzir o rombo nas contas da Previdência Social. A estimativa de economia com a PEC 6/2019 é de cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos. O Congresso ainda vai analisar uma segunda proposta (PEC 133/2019) que contém alterações e acréscimos ao texto principal, como a inclusão de estados e municípios nas novas regras previdenciárias.