Os primeiros dias de janeiro dão sinais de que os juros do empréstimo consignado destinados a beneficiários do INSS continuarão caindo. O Conselho Nacional da Previdência Social aprovou, por unanimidade, na primeira reunião de 2024, realizada na  quinta-feira, a redução da taxa máxima de juros cobrada em empréstimos consignados. O novo teto entra em vigor oito dias úteis após a publicação da decisão no Diário Oficial da União (DOU), ou seja, a partir da próxima quinta-feira. De acordo com a decisão, o teto para o empréstimo consignado convencional, com desconto em folha de pagamento, para esse público foi reduzido de 1,80% ao mês para 1,76% ao mês.

Para operações nas modalidades de cartão de crédito e cartão consignado de benefícios, a taxa máxima de juros foi ajustada de 2,67% ao mês para 2,61% ao mês. O Ministério da Previdência Social tem  defendido que as reduções do teto do consignado acompanhem os cortes da Selic, a taxa básica de juros da economia.

A Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) reage e considera que a Selic não é o melhor parâmetro para redução do teto do consignado porque a taxa não reflete o custo básico de operação dos bancos, o que poderia tornar a operação “inviável” ao longo de 2024. Em meio à polêmica, a medida é boa para os beneficiários do INSS e continua sendo um bom negócio para os bancos.