Pouco mais de 70% dos investigados que firmaram acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), e que foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) são empresários. Os políticos, por outro lado, representam apenas 2 3% do total. Juntos, os 216 colaboradores se comprometeram a pagar cerca de R$ 1,3 bilhão em multas extrapenais.
Os dados foram extraídos do Sistema de Monitoramento de Colaborações (Simco), desenvolvido pela Procuradoria-Geral da República. A ferramenta, já em operação, permitirá o acompanhamento integral dos acordos, além de fornecer alertas aos investigadores em relação a providências que devem ser tomadas em cada procedimento.
O principal objetivo é garantir a efetividade das colaborações com o cumprimento integral das cláusulas do acordo tanto as de natureza patrimonial quanto as referentes às chamadas penas corporais (de prisão).