Durante congresso nacional, nesse sábado (7), realizado em Brasília, o PSDB debateu posicionamentos da legenda em relação ao Governo Bolsonaro e, também, rumos a serem traçados com vistas a 2022. Em manifesto, a sigla tucana reafirma apoio às reformas voltadas “à modernização da economia ora em curso”, mas também diz que estará do lado oposto a qualquer governo que “investe contra as instituições” e ameaça a democracia.
Líder nacional da sigla, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, disse que o partido não abre mão de candidato próprio à Presidência da República em 2022. Ele afirmou ainda que o PSDB “continua sendo um partido com alternativas” e vai lutar para retomar o protagonismo no campo de centro da política.
O congresso da legenda ocorreu em meio a um novo racha, desta vez por causa da disputa de 2022. Depois de atropelar o tucano Geraldo Alckmin na campanha presidencial do ano passado para incentivar o voto “Bolsodoria”, o governador de São Paulo, João Doria, prepara sua própria candidatura à sucessão do presidente Jair Bolsonaro. Ele enfrenta, porém, um concorrente interno: Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.
O próprio presidente da sigla já dirigiu afagos públicos a Leite e, neste sábado, citou Doria como exemplo de “força” dentro do partido, mas não deixou de mencionar que o PSDB tem “quadros importantes”.