Os principais açudes da Região Metropolitana de Fortaleza (Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba) registraram, nesta terça-feira (25), 91,18% de volume, o que dá autonomia de abastecimento da RMF sem necessidade de transferência das águas do açude Castanhão. Dos cinco açudes, dois já atingiram sua capacidade máxima: Pacajus e Aracoiaba. O Pacoti se encontra com 84,7%, Riachão com 84,4% e Gavião com 86,8%. A previsão é que, até o fim de maio, os açudes cheguem a 100% de suas reservas.

A quadra chuvosa positiva no Ceará é a responsável pela melhora na reserva dos açudes, que apresenta números expressivos em todas as regiões. Para o secretário dos Recursos Hídricos, Robério Monteiro, o cenário da RMF é de tranquilidade e conforto.

“Em relação à garantia para o abastecimento humano, podemos tranquilizar a população pois os aportes foram significativos e as reservas nos confortam a trabalhar em segurança. Mas é importante ressaltar que o Ceará é um estado semiárido, onde o cenário natural é de seca, então, devemos usar o nosso recurso com parcimônia e responsabilidade visando os anos seguintes”.

O secretário ainda ressalta que algumas regiões do Estado, como a Bacia do Banabuiú e o Sertão Central, tiveram aportes significativos, mas a situação ainda requer atenção.

“A gestão hídrica do Ceará, através do Grupo de Contingência, vai seguir monitorando todas as regiões para que se mantenha a segurança hídrica necessária para a população”.

Segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), no mesmo período de 2021 o sistema registrava 71% de sua capacidade. Já em 2022, o cenário apresentou um conforto ainda maior. Os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba registraram 100% de de volume.

Hoje, sete municípios dependem diretamente do sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana. São eles: Fortaleza, Pacajus, Horizonte, Chorozinho, Eusébio, Maracanaú e Caucaia. É a região de maior concentração populacional do estado.