A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com mais de dois meses após as eleições, ao acatar o pedido de registro da candidatura da médica Lia Gomes (PDT), gera transtornos e expectativas sobre possíveis mudanças na composição da Assembleia Legislativa para a nova legislatura.
A lentidão do TSE, com todos esses desdobramentos, entrou na Bate Papo Político, do Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza + 25 emissoras no Interior), entre os jornalistas Beto Almeida e Luzenor de Oliveira.
Ao decidir que Lia poderia ser candidata, o TSE valida os 6.598 votos a ela atribuídos, aumenta o número de votos da coligação e pode elevar o número de parlamentares da aliança puxada pelo PDT. Caberá ao Tribunal Regional Eleitoral, TRE, realizar a recontagem dos votos, com base na decisão do TSE, e oficializar o resultado final das eleições de 2018.
Biometria
Lia Gomes foi considerada inelegível pelo TRE porque não realizou a biometria em Caucaia, onde tem domicilio eleitoral. Ela recorreu ao TSE e a decisão saiu dois meses após o encerramento das eleições. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral, se adotada à época da campanha, poderia ter beneficiado a própria Lia que, naquele momento, buscava votos para se eleger à Assembleia Legislativa.
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