Uma das ações que se mostram mais eficazes, especialmente durante esse período de pandemia, é a descentralização das unidades hospitalares implantada pelo Governo do Ceará. Nesse sentido, o governador Camilo Santana anunciou na manhã deste sábado (19) mais um importante reforço para a rede estadual de saúde ao informar que o Estado está adquirindo o Hospital Geral de Crateús, unidade hospitalar filantrópica administrada pela Associação São Camilo desde 2011.
“A aquisição do hospital faz parte do nosso processo de regionalização da Saúde”, disse o governador em postagem nas redes sociais. “Crateús contará com um hospital-polo para atender não apenas o município, mas toda a região. Além das unidades de Fortaleza, temos os hospitais regionais Norte (Sobral), do Cariri (Juazeiro do Norte), do Sertão Central (Quixeramobim) e, em breve, será entregue o do Vale do Jaguaribe (Limoeiro do Norte)”, ressaltou Camilo Santana.
O decreto que torna a área do hospital de utilidade pública foi assinado na noite dessa sexta-feira (18), quando o governador esteve acompanhado do secretário estadual da Saúde, dr. Cabeto; do prefeito de Crateús, Marcelo Machado; do vice-prefeito eleito, Dr Nenzé; e da assessora especial do Governo, Janaína Farias.
A unidade de saúde tem 155 leitos, incluindo 10 leitos de UTI instalados pelo Governo do Estado para tratamento de pacientes com a Covid, e que permanecerão no local para atender a população após a pandemia. No hospital também serão realizados gratuitamente diversos tipos de consultas e exames.
“Temos trabalhado muito para aumentar nossa rede de saúde e melhorar as condições de atendimento para os cearenses”, enfatizou o governador Camilo Santana.
Hospital Leonardo Da Vinci
Em novembro o governador Camilo Santana comunicou a aquisição do Hospital Leonardo Da Vinci pelo Governo do Ceará. Ao ser adquirida junto à iniciativa privada, a unidade passou a integrar a rede pública estadual de saúde de forma permanente. Com capacidade para funcionar até 230 leitos, o equipamento cumpre papel importante no tratamento de pessoas com Covid-19 e vai contribuir para reduzir a fila de cirurgias eletivas, com previsão para 800 procedimentos mensais.