O reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), professor Roque Albuquerque, que cumpre extensa agenda na Europa e na África, disse, nesta sexta-feira, que, mesmo com a nova variante do coronavírus detectada no continente africano, não há riscos sanitários para estudantes, professores e servidores da Instituição.

‘’A Unilab está protegida. Nenhum dos estudantes está transitando porque está proibido. Eles estão aqui nos países parceiros na África estudando remotamente e quem está no Brasil estuda, também, remotamente, sem um fluxo de vai e vem’’, disse Roque Albuquerque, ao gravar, na tarde desta sexta-feira, mensagem para o site cearaagora, direto de Guiné-Bissau, país que já tem 690 estudantes graduados pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

O reitor Roque Albuquerque e a Pró-reitora de Relações Institucionais e Internacionais da Unilab, Artemisa Odila Candé Monteiro, foram recebidos pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, que, também, preside a Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Os dirigentes da Unilab cumprem, no giro pela Europa e África, uma das mais importantes missões nessa nova fase de integração entre os países de língua portuguesa que enviam estudantes para os cursos de graduação e pós-graduação ofertados nos campus das cidades de Redenção e Acarape, na Região do Maciço do Baturité, no Ceará, e no Campus dos Malês, na cidade de São Francisco do Conde, no Estado da Bahia.

’Junto ao Plano de Atividades para o biênio 2021-2023 da Assembleia Parlamentar da CPLP, nossa intenção é de discutirmos ações para potencializar a aproximação entre a Unilab e os países da CPLP e viabilizar apoio de parlamentares e demais atores estratégicos para a atuação desta universidade no campo da educação, da pesquisa, da produção de conhecimento e tecnologias e das relações internacionais, fortalecendo a cooperação solidária Sul-Sul’’, destaca a professora Artemisa Odila, no ofício com o pedido de audiência enviado ao Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá.

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O ofício enviado ao Parlamento de Guiné-Bissau ressalta, ainda, que a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) foi criada em 2010 pelo governo brasileiro com a missão institucional específica de “formar recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os países africanos, bem como promover o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional”.