As obras de manutenção preventiva de barragens seguem em curso no Ceará. No momento, seis reservatórios estão recebendo reparos nas várias bacias hidrográficas do estado. Com grande parte das obras em fase de conclusão, as ações se concentram principalmente na recuperação de erosões que ocorrem devido a ação do tempo. A previsão é de que as obras sejam concluídas até fevereiro de 2020, com condições adequadas para atravessar a quadra chuvosa prevista para os meses de fevereiro a maio.
A manutenção no açude Tijuquinha, por exemplo, já está na reta final. Na região dos Sertões de Crateús, as obras de manutenção no reservatório Cupim também seguem em fase de conclusão. Os reservatórios Cipoada, na Bacia do Banabuiú, e o Broco, na região do Alto Jaguaribe, também passam por reparos. Além deles, mais dois reservatórios já concluíram os serviços de manutenção: O Barra Velha, em Crateús, e o Monte Belo, no Alto Jaguaribe. A previsão é de que as obras sejam concluídas até fevereiro de 2020.
Também estão previstas para iniciar em breve recuperações no açude Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, e no Colina, na bacia dos Sertões de Crateús. As ações se concentram principalmente na recuperação de erosões que ocorrem devido a própria ação do tempo. No caso do Tijuquinha, a manutenção é mais específica, com foco no “processo de impermeabilização para evitar a passagem de água de montante para jusante”, conforme explica a gerente de segurança e infraestrutura da Cogerh, Mikaelle Duarte.
A manutenção anual dos reservatórios é um processo rotineiro dentro da Companhia, conforme explica o diretor de operações, Bruno Rebouças.
São feitas inspeções regulares para detectar possíveis anomalias e aplicar as medidas preventivas. Alguns reparos necessitam de um serviço de engenharia mais especializado. Para isso, já temos nossa política de licitação engatilhada que visa a execução de obras de reparo, explica.
Este ano, o montante aplicado nas obras de manutenção foi da ordem de R$3,5 milhões.
A inspeção anual nos reservatórios é feita através de observação in loco e sempre após a quadra chuvosa. A Cogerh aplica duas vezes por ano o chamado “Check List”, ferramenta que elenca as prioridades de intervenção.