O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, acompanha, neste domingo, 29, por meio de assessores e aliados, as convenções dos partidos nos Estados e ainda tem esperanças de contar com o PSB e o PC do B no primeiro turno das eleições. Uma nova sinalização de simpatia a Ciro voltou a ser dada, nesse sábado, 28, pelo Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Rolemberg, que concorre à reeleição, considera que o melhor caminho para o PSB é fechar uma aliança com o PDT ao Palácio do Planalto.
Lideranças nacionais e regionais entram na reta final das convenções com vistas às eleições de 7 de outubro enfrentando divisões. Uma corrente do PSB defende um acordo com o PT, outro segmento quer o partido neutro, enquanto uma terceira ala tenta puxar a sigla para o palanque de Ciro Gomes.
O governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou, no início deste mês, que apoiará a candidatura do ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. Lula é considerado inelegível, mas mantém a pré-candidatura presidencial. O chamado plano ‘’b’’ no PT pode ser o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
“Até o momento da decisão definitiva do PSB vou procurar convencer os dirigentes nacionais do partido que a melhor alternativa para o Brasil sair da polarização PSDB-PT é a candidatura Ciro Gomes”, afirmou Rollemberg, na convenção do PSB que o homologou, nesse domingo, candidato à reeleição. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o partido estará “do lado certo” na campanha presidencial.
A partir dessa segunda-feira, o PSB, assim como os demais partidos, terão uma semana para definir e oficializar candidaturas e coligações para o primeiro turno da eleição, marcado para o dia 7 de outubro. A convenção nacional do PSB está marcada para 5 de agosto, último dia previsto na legislação eleitoral para os partidos definirem seus candidatos.