“Eu estudei no Colégio Militar de Fortaleza. Era um aluno mediano, na verdade, mas tomei minhas decisões e consegui ser aprovado em Direito na Federal quando concluí o 3o Ano”, contou. Enquanto relatava conquistas e percalços da trajetória universitária que o levou, anos depois, à carreira policial federal, o secretário enfatizou a importância de eleger prioridades e traçar metas a serem alcançadas, por quem quer atingir uma vida pessoal e profissional de sucesso.
“Saiam do piloto automático. Se vocês puderem tirar uns dez minutos pra parar pra pensar, tentar se entender, se descobrir e tentar descobrir o que vocês querem para a vida… “Eu me vejo onde daqui a uma ano? E daqui a cinco anos, quando eu estiver formado, eu quero estar fazendo o quê?”. Fazendo esse exercício todo dia, vai chegar o momento em que você vai dizer: “Agora eu sei o que eu quero””, propôs.
André Costa desafiou os estudantes a buscarem fazer escolhas conscientes, baseadas nos próprios objetivos de vida, mais do que nas expectativas de pais, familiares e amigos. E alertou sobre os riscos de buscar os concursos sem vocação para o serviço público.
“O que não falta por aí são servidores nos cargos mais bem remunerados que não se sentem realizados, que são infelizes. Porque têm um bom salário, têm a estabilidade, mas não têm propósito na vida. Se você optar pelos concursos públicos, vá disposto a servir, porque é isso o que se espera de um servidor público”, advertiu. Ao final do bate-papo, o secretário foi agraciado com a Medalha Rachel de Queiroz, a mais alta condecoração oferecida pelo CMCB.
Fonte: SSPDS